- Home
- Mercado financeiro
- Economia
- Bolsas da Europa caem com perda de ânimo sobre estímulos chineses
Bolsas da Europa caem com perda de ânimo sobre estímulos chineses
Os principais índices acionários europeus fecharam a quarta-feira (25) em queda, corrigindo parte dos ganhos da véspera, já que o ânimo do mercado em relação aos impactos dos estímulos para economia chinesa anunciados ontem arrefeceu hoje.
O índice Stoxx 600 caiu 0,12%, a 519,06 pontos, o CAC 40, de Paris, teve queda de 0,50%, para 7.565,62 pontos, o DAX, de Frankfurt, recuou 0,41%, a 18.918,50 pontos, e o FTSE 100, de Londres, cedeu 0,17%, a 8.268,70 pontos.
“O problema é que as medidas de estímulo [da China] levarão tempo para aparecer nos dados econômicos”, disse Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.
O Banco Popular da China (PBoC, banco central) cortou a taxa de juros da linha de crédito de médio prazo de 1 ano de 2,3% para 2,0%, além de injetar 300 bilhões de yuan em liquidez no sistema financeiro do país, em um movimento amplamente esperado, um dia após anunciar uma série de medidas de flexibilização monetária para impulsionar o crédito, em meio a preocupações crescentes de que Pequim possa não atingir sua meta oficial de crescimento anual este ano.
Hoje, os mercados também reagiram à decisão do Riksbank, o banco central da Suécia, que cortou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual (p.p.), de 3,5% para 3,25%, e disse que o custo dos empréstimos pode ser reduzido novamente em breve, ao ter em vista que a economia do país enfrenta dificuldades e ameaça levar a inflação a níveis abaixo da meta.
No front corporativo, as ações de bancos foram destaque negativo no início da sessão, mas reverteram o sinal ao longo do dia. O Commerzbank avançava 0,76% no final da sessão, após o UniCredit afirmar que comprou contratos financeiros que poderiam levar sua participação no Commerzbank para 21%, dos cerca de 9% no início da semana, gerando expectativas de que poderia promover mais fusões e aquisições no setor bancário europeu.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir