Bolsas da Europa caem pressionadas por ações de luxo e semicondutores

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira (16) pressionadas pelas empresas de artigos de luxo e pelo setor de tecnologia. A exceção foi a bolsa de Londres, que fechou em alta impulsionada por dados positivos de inflação que devem fazer com que o Banco da Inglaterra (BoE) continua reduzindo os juros. No fechamento, […]

Mudanças no site e redes sociais apresentam novo posicionamento, e trazem conteúdo focado na jornada individual do investidor
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As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira (16) pressionadas pelas empresas de artigos de luxo e pelo setor de tecnologia. A exceção foi a bolsa de Londres, que fechou em alta impulsionada por dados positivos de inflação que devem fazer com que o Banco da Inglaterra (BoE) continua reduzindo os juros.

No fechamento, o índice Stoxx 600 caiu 0,19%, a 519,60 pontos, o DAX, de Frankfurt, cedeu 0,18%, a 19.450,79, e o CAC 40, de Paris, perdeu 0,40% a 7.492,00. Na contramão de seus pares, o FTSE 100, de Londres, avançou 0,96%, a 8.329,07 pontos.

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Joshua Mahony, analista da Scope Markets, disse que, desde o início do pregão de hoje, os mercados da Europa continental foram afetados pela queda do setor de tecnologia ontem nos EUA, depois da divulgação dos resultados da holandesa ASML.

“Em uma semana que começou com a Nvidia atingindo novos recordes que elevaram a capitalização de mercado para US$ 3,4 trilhões, vimos as ações de semicondutores serem duramente atingidas depois que a ASML registrou menos da metade dos pedidos esperados pelo mercado”, disse ele.

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O mercado também foi impactado pela queda das ações do mercado de luxo depois que a LVMH divulgou queda nas vendas de 3% no terceiro trimestre. Os papéis da companhia fecharam em queda de 4,22% e levaram as ações de outras empresas do setor junto: Christian Dior caiu 3,65%, Kering recuou 1,11%, Hermès perdeu 1,34% e L’óreal anotou queda de 2,18%.

Já no Reino Unido, o índice de preços ao consumidor de setembro (CPI) ficou em 1,7% pela primeira vez em três anos, abaixo da meta de inflação do BoE, de 2%. O resultado animou os investidores e o FTSE 100 fechou em alta de quase 1%, diante da expectativa do BoE cortar os juros em 0,25 ponto em novembro depois da inflação animadora. O destaque no índice londrino ficou com a empresa de hotéis Whitbread e com a maior construtora britânica, a Barratt Redrow, que subiram, respectivamente, 6% e 4,5%.

“A inflação de setembro do Reino Unido foi menor que o esperado, com os preços de passagem de avião e de gasolina ajudando a reduzir a inflação ao consumidor. Os preços de bens permanecem em deflação, enquanto a maior parte do mercado de serviços registrou desaceleração nos custos”, disse Paul Donovan, economista-chefe do UBS Wealth Management.

Amanhã, o Banco Central Europeu (BCE) realiza sua reunião de decisão de política monetária. Os analistas do Deutsche Bank esperam um novo corte de 0,25 ponto percentual (p.p.).

*Com informações do Valor Econômico

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