Bolsas da Europa fecham em alta com dados de inflação alemã

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira (28), num dia de liquidez reduzida, com as bolsas americanas fechadas devido ao feriado de Ação das Graças. O índice pan-europeu Stoxx 600 anotou alta de 0,45%, a 507,23 pontos, em Frankfurt, o DAX avançou 0,85%, a 19.425,73 pontos, o FTSE 100, de Londres, subiu 0,08%, a […]

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira (28), num dia de liquidez reduzida, com as bolsas americanas fechadas devido ao feriado de Ação das Graças.

O índice pan-europeu Stoxx 600 anotou alta de 0,45%, a 507,23 pontos, em Frankfurt, o DAX avançou 0,85%, a 19.425,73 pontos, o FTSE 100, de Londres, subiu 0,08%, a 8.281,22 pontos, e o CAC 40, de Paris, escalou 0,51%, a 7.179,25 pontos.

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A inflação alemã acelerou para 2,2% em novembro em comparação a um ano antes — acima da alta de 2% atingida em outubro —, segundo dados preliminares da agência de estatística do país Destatis. O resultado veio ligeiramente abaixo do consenso de 2,3% dos economistas consultados pelo “Wall Street Journal”, e acima da meta do Banco Central Europeu (BCE), de 2%.

Os dados da inflação da zona do euro, que serão divulgados amanhã, não devem ser impactados de forma significativa pelos dados da Alemanha e da Espanha, de 2,4% em novembro, segundo previsão do economista-chefe da Europa da Capital Economics, Andrew Kenningham.

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Apesar de o mercado aguardar um crescimento da inflação anual, a empresa de pesquisa econômica estima que o BCE cortará a taxa de juros em 50 pontos-base, em dezembro. “Acreditamos que há um forte argumento para que o BCE acelere o ritmo dos cortes de juros em dezembro para 50 pontos-base, em vez de 25, dado o declínio dos riscos de a inflação voltar a subir e os crescentes riscos de estagnação prolongada”, afirmou Kenningham.

No entanto, a presidente do BCE, Christine Lagarde, alertou, hoje, sobre o possível aumento da inflação a curto prazo caso ocorra uma guerra tarifária entre Europa e Estados Unidos, à medida que o presidente americano eleito, Donald Trump, não detalhou seus planos de tarifa para importados europeus. O receio é, se confirmada a taxação adicional e os governos europeus retaliarem, será desencadeado um conflito comercial transatlântico.

“Se for uma guerra comercial mais ampla, será negativa para todos, não apenas para os alvos das tarifas dos EUA”, disse Lagarde, em entrevista ao “Financial Times”.

*Participantes do Curso Valor de Jornalismo Econômico, sob supervisão de Gabriel Roca

*Com informações do Valor Econômico

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