Bolsas da Europa fecham em queda com China e eleições dos EUA no radar
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira (21) pressionadas pelas medidas mornas vindas da China e por um dia negativo em Wall Street. As bolsas de Nova York reagem a pesquisas que indicam maior potencial de vitória republicana nas eleições presidenciais dos EUA. No fechamento, o índice Stoxx 600 caiu 0,67%, a 521,48 […]
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira (21) pressionadas pelas medidas mornas vindas da China e por um dia negativo em Wall Street. As bolsas de Nova York reagem a pesquisas que indicam maior potencial de vitória republicana nas eleições presidenciais dos EUA.
No fechamento, o índice Stoxx 600 caiu 0,67%, a 521,48 pontos, o FTSE 100, de Londres, recuou 0,42%, a 8.323,28, o DAX, de Frankfurt, perdeu 1,02% e o CAC 40, de Paris, teve queda de 1,05%.
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Mais cedo, o banco central da China (PBoC) cortou seus juros bancários de 1 e 5 anos em 0,25 ponto percentual (p.p.) para 3,10% e 3,60%, respectivamente. Apesar de o corte ter sido maior que o esperado e animado quem investe em petróleo e minerais, por conta da expectativa de que juros mais baixos elevem a demanda chinesa, o mercado mais amplo caiu.
Para Susannah Streeter, economista da Hargreaves Lansdown, a ideia é de o corte nos juros estimular as compras de imóveis já que são juros usados para precificar hipotecas e empréstimos aos consumidores. Porém, ela acredita que, para isso, seria necessário também mais estímulos fiscais para colocar mais dinheiro disponível para os consumidores.
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Com a alta do petróleo, os papéis da BP fecharam em alta de 1,31% e Shell subiu 0,52%. Eni ganhou 1,09%. Mas empresas de luxo, outro setor que pode se beneficiar do corte de juros chineses, teve queda firme, com as empresas perdendo entre 2% a 2,5% no dia.
Pesquisas indicando maior chances de uma vitória republicana também pesaram, principalmente considerando as propostas de tarifas maiores para Europa, o que deve prejudicar as empresas do continente com forte volume de exportação para os EUA.
*Com informações do Valor Econômico