Os principais índices acionários europeus fecharam em queda nesta segunda-feira (3), mas reduziram as perdas no final do pregão após o presidente dos EUA, Donald Trump, adiar a imposição de tarifas ao México, e com os investidores avaliando dados de inflação da zona do euro.
O índice Stoxx 600 recuou 0,95%, a 534,38 pontos, o DAX, de Frankfurt, cedeu 1,57%, a 21.391,68 pontos, o FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 1,15%, para 8.574,51 pontos, e o CAC 40, de Paris, perdeu 1,20%, fechando em 7.854,92 pontos.
Trump anunciou uma pausa por um mês em sua nova tarifa de 25% sobre produtos importados do México, depois que a presidente mexicana Claudia Sheinbaum concordou em enviar imediatamente 10 mil soldados para a fronteira para combater o fluxo de fentanil para os Estados Unidos.
As ações do setor europeu de automóveis fecharam em queda de 2,43%, após caírem mais de 4% durante o pregão. Ontem à noite, Trump disse que tarifas sobre importações da União Europeia (UE) “definitivamente virão”, sem dar mais detalhes.
No campo dos dados, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 2,5% em janeiro em base anual, acelerando após a alta de 2,4% de dezembro.
“A pressão inflacionária deve diminuir nos próximos meses. O BCE [Banco Central Europeu] pode, portanto, ver cada vez mais a inflação como ‘vencida’ e observar a economia estagnada”, diz o Commerzbank. O banco projeta três cortes de 0,25 ponto percentual (p.p.) na principal taxa de juros do BCE, chegando a 2% em meados deste ano.
*Com informações do Valor Econômico
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