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Bolsas da Europa fecham no vermelho em meio a temores de mais aperto monetário
As principais bolsas europeias encerraram a sexta-feira em queda, após dados econômicos divulgados ao longo da semana elevarem os temores, entre os investidores, de que os bancos centrais precisarão assumir uma postura mais agressiva na política monetária, principalmente o Federal Reserve (Fed).
Após ajustes, o índice Stoxx 600 fechou em queda de 0,23%, a 464,19 pontos. O índice DAX, de Frankfurt, teve perda de 0,33%, a 15,482,00 pontos e o FTSE 100, de Londres, registrou queda de 0,10%, a 8.004,36 pontos. O francês CAC 40 contabilizou recuo de 0,25%, a 7.347,72 pontos.
O movimento do mercado acionário europeu hoje acompanhou as perdas observadas na Ásia e, ao fim do dia, nos Estados Unidos. No último, as perdas são uma resposta aos recentes dados do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e ao consumidor (CPI), que superaram as estimativas do mercado, e também às declarações mais duras de dirigentes do Fed após as divulgações.
“As expectativas em torno do aperto do banco central foram revisadas após fortes dados de inflação e vendas no varejo nos EUA e agora nenhum corte de juros é esperado este ano”, escreveram analistas do IG em nota.
Ao mesmo tempo, na Europa, hoje, dados mostraram que o CPI da França registrou alta de 6% em janeiro, no acumulado de doze meses. Em dezembro o indicador havia registrado alta de 5,9%. Já o PPI da Alemanha teve alta de 17,8% em janeiro na comparação anual, diminuindo em relação ao aumento de 21,6% registrado em dezembro.
Olhando mais a fundo para o mercado acionário europeu, analistas da Numis Securities destacam, em nota, que as ações do setor imobiliário do Reino Unido enfrentam turbulência de curto prazo, mas têm perspectivas positivas para o longo prazo. “Embora haja claramente alguns obstáculos de curto prazo a serem superados em termos de expansão do rendimento, os fundamentos de oferta e demanda no segmento principal do mercado imobiliário estão indo de vento em popa”, escrevem os profissionais.
Por volta das 14h05, o euro subia 0,19%, a US$ 1,06853, enquanto a libra tinha alta de 0,43%, a US$ 1,20247.
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