Bolsas da Europa sobem com bons resultados corporativos

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira (24) impulsionadas por resultados positivos das empresas e por um dólar mais fraco. “O sentimento de risco está mais alto hoje, com os dados de lucros e a queda nos rendimentos dos títulos impulsionando as ações“, disse Kathleen Brooks, diretora de pesquisa da XTB. No fechamento, […]

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira (24) impulsionadas por resultados positivos das empresas e por um dólar mais fraco. “O sentimento de risco está mais alto hoje, com os dados de lucros e a queda nos rendimentos dos títulos impulsionando as ações“, disse Kathleen Brooks, diretora de pesquisa da XTB.

No fechamento, o índice Stoxx 600 subiu 0,06%, a 519,20 pontos, o FTSE 100, de Londres, avançou 0,15%, a 8.270,95 pontos, o DAX, de Frankfurt, ganhou 0,40%, a 19.454,55 pontos, e o CAC 40, de Paris, anotou alta de 0,13%, a 2.769,4 pontos.

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A alta foi, contudo, limitada pela falta de clareza no resultado das eleições americanas. “O mercado pode estar precificando uma chance maior de um corte de juros pelo Fed em novembro, em parte porque nenhum resultado claro desta eleição pode afetar o sentimento e pesar no crescimento econômico, forçando o Fed a mais ajustes nas taxas”, disse Kathleen.

Mais cedo, os índices de gerente de compras (PMIs) da Alemanha, Reino Unido e zona do euro mostraram uma atividade fraca na região. Embora tenham registrado ligeira alta, os PMIs permaneceram em território contradicionista, na maioria dos países.

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No campo corporativo, Barclays fechou em alta de 4% e Unilever subiu 3%, depois de divulgarem resultados acima do esperado, o que impulsionou o mercado.

Também deu suporte às bolsas a expectativa de que o Banco Central Europeu corte os juros mais rápido do que o esperado, devido a uma maior estagnação da economia e de supostos sinais dados por dirigentes do BCE. Esta semana a presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, disse que cortes de 0,25 ponto percentual (p.p.) não são uma certeza e eles poderão ser maiores, caso a economia esfrie.

*Com informações do Valor Econômico

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