Bolsas de Nova York seguem pressionadas por setor de tecnologia
As bolsas de Nova York registram queda logo após a abertura do pregão desta quarta-feira pressionados pelo setor de tecnologia em meio a incertezas em relação à guerra comercial iniciada pelos EUA com China, México e Canadá. Dados de mercado de trabalho e de atividade divergentes também deixam os investidores cautelosos. Por volta das 10h40, […]
As bolsas de Nova York registram queda logo após a abertura do pregão desta quarta-feira pressionados pelo setor de tecnologia em meio a incertezas em relação à guerra comercial iniciada pelos EUA com China, México e Canadá. Dados de mercado de trabalho e de atividade divergentes também deixam os investidores cautelosos.
Por volta das 10h40, o índice Dow Jones subia 0,06% a 44.580 pontos, o S&P 500 recuava 0,16% a 6.028 e o Nasdaq perdia 0,44% a 19.567 pontos.
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A pressão vem também das ações do Alphabet, dona do Google, que tem forte queda depois de divulgar receitas abaixo do esperado no quarto trimestre e uma desaceleração nas vendas de serviço de computação em nuvem.
Em meio ao surgimento da startup chinesa DeepSeek, enormes aumentos em investimentos de empresas de tecnologia estão sob mais escrutínio. A Alphabet previu gastos de capital de US$ 75 bilhões em 2025, um aumento de cerca de 43% em relação ao ano passado, acima das previsões.
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Por volta das 12h40, as ações da controladora do Google caíam 8,37%, derrubando o setor de serviços de comunicação em 3%, com o setor de consumo discricionário recuando 1,2%, pressionado pela Amazon, que recua 1,7% e Tesla, com queda de 1,65%, diante de potenciais mudanças no comportamento do consumidor com a aplicação de tarifas.
Enquanto as tarifas impostas de 25% em produtos do México e Canadá estão suspensas por um mês, as tarifas aplicadas de 10% em produtos chineses seguem vigentes e em negociação, com o contra-ataque da China com tarifas devendo entrar em vigor em 10 de fevereiro.
O PMI de serviços mostrou desaceleração caindo de 56,8 em dezembro para 52,9 em janeiro. Mais cedo, o relatório de empregos do setor privado mostrou abertura de 183 mil novas vagas em janeiro, forte alta em relação as 122 mil de dezembro, indo na direção contrária do relatório Jolts divulgado ontem, que mostrou uma queda de vagas em aberto em dezembro de 566 mil cargos, para 7,6 milhões.
*Com informações do Valor Econômico