Bolsas de Nova York tentam firmar alta com empresas de energia e tecnologia

As bolsas de Nova York tentam se firmar em território positivo no início da sessão desta terça-feira, depois de registrarem queda ontem em um movimento de aversão a risco que seguiu a aplicação – e depois a suspensão – de tarifas comerciais dos EUA para México e Canadá. A questão segue no foco dos investidores à medida que as tarifas seguem ativas para a China, de 10% para todos os produtos feitos no país, que retaliou também com tarifas e informou que irá acionar os EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Também no radar está a ameaça da China de investigar a Alphabet por supostas violações antitruste. As ações da Alphabet sobem1%, enquanto Tesla avança 0,54% depois da suspensão das tarifas sobre produtos mexicanos. A fabricante de carros elétricos importa algumas peças de seus veículos do México. Amazon sobe 0,60% antes da divulgação de seus resultados de quarto trimestre, na quinta-feira. A expectativa é de que o lucro por ação suba 48%.

Entre os setores, a maior alta vem de energia, que avança 1,12%. O setor de tecnologia sobe 0,60%, enquanto o de concessionárias de serviços públicos recua 1,57%. O setor de assistência médica cai 0,78% pressionado pela farmacêutica Merck (-11%), que, apesar de ter divulgado resultados acima do esperado, reduziu suas estimativas de vendas para 2025.

A queda dos papéis da Merck pressiona o índice Dow Jones, que caía 0,14%, a 44.361,04, por volta das 11h53. O S&P 500 avançava 0,23%, a 6.008,25 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,65%, a 19.519.24 pontos.

*Com informações do Valor Econômico

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