Bolsas de NY fecham em forte alta, após relatório do ‘Livro Bege’ do Fed

Dow Jones fechou em alta de 1,40%; S&P 500 subiu 1,83% e o índice Nasdaq avançou 2,14%,

Pregão da Nyse:  Foto: Valor Econômico
Pregão da Nyse: Foto: Valor Econômico

Os índices acionários americanos fecharam em forte alta nessa quarta-feira (7), com investidores avaliando as perspectivas para a política monetária e a economia americana, após a divulgação do relatório do “Livro Bege”, do Federal Reserve (Fed), e de novos dados econômicos nos EUA e na China.

Após ajustes, o Dow Jones fechou em alta de 1,40%, a 31.581,28 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,83%, a 3.979,87 pontos, e o Nasdaq avançou 2,14%, a 11.791,90 pontos.

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O relatório do “Livro Bege” indicou que o nível de atividade econômica nos EUA está amplamente inalterado desde o começo de julho, na avaliação geral da equipe econômica do BC americano. De acordo com o documento, cinco dos distritos do Fed indicaram um modesto crescimento da atividade econômica, enquanto cinco outros reportaram uma modesta piora.

A inflação segue elevada, mas nove dos doze distritos do Fed indicaram “algum grau de moderação nas suas taxas de crescimento”. As condições do mercado de trabalho permanecem apertadas, mas “quase todos os distritos” apontaram alguma melhora na disponibilidade de mão de obra, sobretudo nos setores de manufatura, construção e de serviços financeiros.

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Ao longo das últimas semanas, a divulgação de dados positivos tem sido recebida com preocupação pelos investidores, dado que isso pode abrir mais espaço para que o Fed continue elevando agressivamente os juros para conter a inflação, sem jogar a economia americana imediatamente em recessão. A indicação do “Livro Bege” de que a economia americana segue saudável não teve este efeito nessa quarta-feira, no entanto.

“Pelas últimas semanas, o mercado leu notícias econômicas positivas como más notícias, porque isso significa mais aperto monetário do Fed”, disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercados da B. Riley Financial, à Dow Jones Newswires.

“Esta reação contra intuitiva não pode durar para sempre, e hoje os investidores estão percebendo que exageraram na reação”. Hogan aponta também que o melhor cenário possível para os mercados – que é o Fed conseguindo controlar a inflação sem causar uma recessão – exige que o crescimento econômico permaneça robusto.

Mais cedo, o déficit comercial de bens e serviços nos Estados Unidos diminuiu em US$ 10,2 bilhões, para US$ 70,65 bilhões em julho de 2022, anotando o seu menor valor em 9 meses. A queda no déficit comercial, embora positiva em princípio, foi causada por uma forte queda de 2,9% nas importações, alimentando temores sobre uma deterioração do consumo nos EUA. As exportações, enquanto isso, subiram apenas 0,2% no período.

A forte queda nas importações reflete uma forte desaceleração nas exportações chinesas, que tentam retomar o ritmo de crescimento após tropeçarem com a implementação de novos lockdowns nos últimos meses. As exportações subiram 7,1% em agosto, o que representa uma forte desaceleração em relação ao crescimento de 18% em julho e fica bem abaixo da da expectativa de consenso, que era de alta de 12,5%, e apenas 0,3% acima do nível visto em agosto do ano passado.

Com informações do Valor Econômico.
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