Bolsas de NY operam em alta antes de decisão do Fed
As bolsas de Nova York abriram em ligeira alta depois do forte resultado de ontem, seguindo a vitória de Donald Trump para ocupar a Casa Branca. Passada a euforia de ontem com a vitória republicana, e com a decisão do Fed já dada como certa em um corte de 0,25 ponto percentual, o mercado volta […]
As bolsas de Nova York abriram em ligeira alta depois do forte resultado de ontem, seguindo a vitória de Donald Trump para ocupar a Casa Branca. Passada a euforia de ontem com a vitória republicana, e com a decisão do Fed já dada como certa em um corte de 0,25 ponto percentual, o mercado volta a olhar para os balanços.
As ações da Ralph Lauren sobem quase 9% depois de registrar um aumento de 6% na receita do terceiro trimestre e elevar a expectativa para os resultados deste ano. Moderna avança 4,4% depois de registrar lucro acima das expectativas. Qualcomm tem ganhos de 2,34% com resultados melhores que o esperado.
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As big techs também sobem diante da expectativa de que, em um governo Trump, o Fed terá menos espaço para cortar os juros. Apple sobe 1,25%, Nvidia avança 1,03%, ASML tem ganhos de 2,07%, Meta sobe 2,15% e Intel tem alta de 1,89%.
Por volta das 11h50, o índice Dow Jones subia 0,15% a 43.798,84 pontos, S&P 500 avança 0,45% a 5.955,40 e Nasdaq sobe 0,87% a 19.151,25. Já o índice Russell 2000 – que mede o desempenho das ‘small caps’ – tem queda de 0,20% depois de registrar fortes ganhos ontem.
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Depois da forte alta de ontem, os setores financeiro e industrial têm ligeiro recuo em um movimento de realização.
Dados divulgados mais cedo apontam para direções diferentes. Os pedidos iniciais de seguro-desemprego da semana passada somaram 221 mil, acima do consenso de 220 mil. Já a produtividade da mão de obra do terceiro trimestre cresceu 2,2%, abaixo do consenso de 2,5%.
O analista Ryan Grabinki, da Strategas, alerta, contudo, que o yield da T-Note de 10 anos está se aproximando de um nível em que tradicionalmente impacta negativamente o desempenho das ações nos últimos 24 meses. Segundo ele, nos últimos dois anos, o S&P 500 tende a cair quando o yield do papel de 10 anos avança acima de 4,5% e hoje ele está sendo negociado a 4,372%.
*Com informações do Valor Econômico