Bolsas de NY recuam à espera de conversa entre Joe Biden e Xi Jinping
Os índices acionários de Nova York operam em queda nesta sexta-feira, podendo interromper uma sequência de três sessões positivas
Os índices acionários de Nova York operam em queda, nesta sexta-feira, podendo interromper uma sequência de três sessões positivas, em meio aos temores geopolíticos em torno da guerra na Ucrânia. Os investidores seguem à espera agora do resultado da conversa entre os líderes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.
Esta será a primeira vez em que um diálogo entre os dois para tratar sobre o conflito será divulgado publicamente. A Casa Branca já afirmou ter “alta preocupação” de que Pequim possa fornecer equipamentos militares à Rússia.
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O índice Dow Jones operava há pouco em queda de 0,46%, a 34.320,34 pontos, enquanto o S&P 500 recua 0,25%, a 4.400,93 pontos, e o Nasdaq cede 0,02%, a 13.612,31 pontos.
Oito dos onze setores que compõem o S&P 500 operam em queda, mas nenhuma deles opera com variação superior a 0,5 ponto percentual, para cima ou para baixo. O setor de energia é um dos três a operar em terreno positivo hoje, em alta de 0,18% no índice amplo de Wall Street, acompanhando os ganhos dos preços do petróleo e estendendo a alta de 3,49% da sessão de ontem.
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As ações em Nova York anotaram fortes ganhos com relatos de que negociadores da Rússia e da Ucrânia conseguiram fortes avanços em direção a um acordo de paz. Ontem, porém, autoridades de ambos os países negaram estes relatos, mas isso não foi suficiente para derrubar os índices de Wall Street, que fecharam mais uma vez em alta.
Ainda sem sinais de avanços nas negociações, o investidor segue à espera de notícias sobre a conversa entre Biden e Xi. Funcionários da Casa Branca disseram que Biden deve fazer alertas a Xi contra o apoio à Rússia em seu ataque à Ucrânia.
Hoje, ainda antes da abertura do mercado, o presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, James Bullard, publicou um comunicado explicando seu voto dissidente na decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) nesta semana. Bullard afirmou que o Fed precisa agir mais rápido para defender credibilidade sobre inflação e que a economia poderia ter lidado com aumento mais forte nas taxas de juros.
O presidente do Fed de St. Louis foi o único a votar por uma elevação de 0,50 ponto percentual na última reunião. A autoridade monetária aumentou as taxas de juros em 0,25 ponto percentual na quarta-feira.
O dólar segue em alta no exterior, com o índice DXY subindo 0,58%, a 98,542 pontos. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) operam sem direção única hoje, com redução do spread entre papeis longos e curtos, achatando a curva de juros. O yield da T-note de dez anos opera em queda a 2,157%, de 2,192% do último fechamento, enquanto o do papel de dois anos sobe a 1,961%, de 1,941% da sessão anterior.
Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.