Bolsas de NY têm queda expressiva em meio à aversão a risco com tarifas de Trump

As bolsas de Nova York abriram em queda firme nesta segunda-feira, seguindo a fuga de ativos de risco dos investidores após a divulgação da aplicação de tarifas comerciais por Donald Trump em bens do México, Canadá e China. Empresas de tecnologia e produtos de consumo lideram as perdas. Por volta das 12h, o Dow Jones […]

As bolsas de Nova York abriram em queda firme nesta segunda-feira, seguindo a fuga de ativos de risco dos investidores após a divulgação da aplicação de tarifas comerciais por Donald Trump em bens do México, Canadá e China. Empresas de tecnologia e produtos de consumo lideram as perdas.

Por volta das 12h, o Dow Jones perdia 1,42% a 43.907,28, S&P 500 recua 1,75% a 5.934,73 e Nasdaq cai 2,14% a 19.204,59 pontos.

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Tesla cai 5,7%, Nvidia recua 4,25%, Fedex perde 6,7% e Super Micro Computer tem queda de 8%. Entre as fabricantes de produtos de consumo, Nike perde 4% e Apple recua 3,29%.

Para Samuel Tombs, economista da Pantheon Macroeconomics, a aplicação das tarifas pode estragar a expectativa do Federal Reserve (Fed) de que a inflação volte para a meta de 2% ainda este ano. Na sexta-feira, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) de dezembro ficou em 2,6% na base anual e em 0,3% na margem, acelerando em relação ao mês anterior, mas dentro do esperado.

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Tombs acredita que as novas tarifas deixarão o PCE em 2,5% este ano e seu núcleo deve ficar em 2,7%, ligeiramente abaixo do núcleo de 2,8% registrado em dezembro. Os setores de tecnologia e o de consumo discricionário foram os mais afetados, com quedas respectivamente de 2,65% e 2,33%, em pregão em que nenhum setor é negociado em território positivo. Para Veronica Clark, economista do Citi, mesmo se as tarifas durem apenas algumas semanas, efeitos inflacionários serão sentidos nos preços de alimentos e energia, já impactando o índice de preços ao consumidor (CPI) de fevereiro.

*Com informações do Valor Econômico

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