Bolsas em NY voltam a terreno positivo e petróleo acelera alta, após EUA suspenderem importações de petroleiras russas
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou o boicote ao petróleo russo na tarde desta terça-feira
Os três principais índices de Wall Street voltaram a operar em terreno positivo após o anúncio oficial dos Estados Unidos de proibição das importações do petróleo russo.
Às 14h15, o índice Dow Jones operava em alta de 0,80%, enquanto o S&P 500 subia 0,71% e o Nasdaq crescia 1%.
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O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou o boicote ao petróleo russo na tarde desta terça-feira. “Estamos atingindo a principal área da economia russa”, disse Biden em pronunciamento na Casa Branca.
Os preços do petróleo intensificaram o ritmo de alta, na esteira das declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de proibir as importações russas de energia como retaliação à invasão à Ucrânia, em decisão unilateral. Os contratos mais ativos de ambas as referências chegaram a subir mais de 7%, há pouco, sendo que o tipo Brent, a referência global, segue negociado acima de US$ 130.
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Às 14h15, o contrato do petróleo Brent para maio ganhava 5,44%, a US$ 125,90 o barril; enquanto o contrato do WTI, petróleo mais pesado, produzido nos EUA, para abril aumentava 5,81%, a US$ 130,39 o barril, reagindo ao anúncio oficial de Biden de que os EUA irão proibir as importações de petróleo russo.
Os EUA importam 400 mil barris diário do petróleo da Rússia, o que corresponde entre 7% e 9% da demanda americana. Para o Goldman Sachs, apesar do impacto nos preços, a sanção dos EUA ao petróleo russo tem um “efeito mínimo” nos mercados globais de combustível.
Ainda assim, os investidores estão lidando com uma tremenda incerteza, impulsionada por manchetes que chegam minuto a minuto, disse Naeem Aslam, analista da Ava Trade. “A clareza simplesmente não existe”, disse, acrescentando que as ramificações das sanções ao petróleo irão repercutir na economia global, com impacto nos preços de “tudo”, desde energia até serviços bancários e gastos do consumidor.