Bradesco: ‘Arcabouço Fiscal impõe limites para a despesa mais rígidos do que o esperado’

O desafio, na visão do banco, será acomodar um volume grande de despesas contratado para os próximos anos

Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters
Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters

Divulgado na quinta-feira (30) pelo Ministério da Fazenda, o projeto de novo Arcabouço Fiscal “impõe limites para a despesa mais rígidos do que o esperado em nosso cenário base, levando a uma queda do gasto em relação ao PIB no médio prazo”, dizem, em nota, os economistas do Bradesco. “Se cumprido, portanto, o arcabouço pode levar a uma consolidação fiscal um pouco mais rápida do que projetávamos.”

Na avaliação dos profissionais do Bradesco, ainda que a nova regra de resultado primário presente no marco fiscal “evidencie que a busca por receitas será parte da consolidação fiscal, a regra de despesa apresentada sugere que também haverá algum controle do gasto”.

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O desafio, na visão dos economistas, será acomodar um volume grande de despesas contratado para os próximos anos, “sobretudo diante da volta dos limites constitucionais de saúde e educação, do novo piso para investimentos e da política de reajuste do salário mínimo”.

O Bradesco, assim, aponta no relatório que o texto oficial da nova proposta de marco fiscal nas próximas semanas “será importante, sobretudo para avaliar os mecanismos de fiscalização do cumprimento das regras apresentadas”.

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