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Brasil paga R$ 1,3 bilhão em compromissos com organismos internacionais
Os Ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento informaram nesta terça-feira que realizaram pagamentos de R$ 1,3 bilhão relativos aos compromissos do Brasil com organismos internacionais desde o início deste ano.
Segundo nota conjunta divulgada pelas pastas, houve quitação das contribuições ao orçamento da Organização das Nações Unidas (ONU), no âmbito de três componentes (orçamento regular, missões de paz e Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Penais – IRMCT), no valor de R$ 448,8 milhões (US$ 86,7 milhões).
“Além de saldar, em maio, as contribuições ao orçamento regular, o Brasil pagou todas as faturas, emitidas até o momento, relativas a missões de paz e fez seu aporte anual ao IRMCT”, informou o comunicado.
Segundo o texto, com a quitação, o Brasil passa a integrar grupo seleto de países que estão plenamente em dia com suas obrigações financeiras na ONU, em um momento em que a organização enfrenta dificuldades de liquidez. “A quitação dos compromissos reflete o sólido apoio do país aos mandatos da ONU e ao multilateralismo, e decorre de esforço iniciado em 2023, quando, apenas no que se refere a missões de paz, foi pago mais de R$ 1,1 bilhão, em função de passivo acumulado desde anos anteriores”, apontou o MPO e o MRE na nota.
A nota ainda pontua que, no primeiro semestre deste ano, o Brasil saldou suas contribuições junto a organismos como a Organização Mundial do Comércio (OMC); a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO); a Organização Mundial da Saúde (OMS); a Organização Internacional do Trabalho (OIT); a Organização dos Estados Americanos (OEA); a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI); a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA); a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Além disso, foram pagas contribuições referentes à Secretaria do Mercosul (SM), ao Instituto Social do Mercosul (ISM) e à Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul (TPR).
*Com informações do Valor Econômico
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