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BTG corta recomendações de CVC e Espaçolaser de compra para neutro e ajusta preços-alvos
O BTG Pactual cortou as recomendações de CVC e Espaçolaser de compra para neutro e os preços-alvos de R$ 33 para R$ 13 e de R$ 23 para R$ 4, respectivamente, potencial de alta de 60,2% e 105,1% sobre os fechamentos de ontem. Há pouco, as ações tinham queda de 1,73%, cotadas em R$ 7,97, e 2,05%, a R$ 1,91.
Os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis escrevem que a CVC realiza um processo de reestruturação que mostra sinais encorajadores de melhora em receitas e lucro, mas que os grandes desafios que ela enfrenta acabam os deixando mais cautelosos quanto a empresa.
O banco destaca que a companhia enfrenta competição acirrada de empresas que atuam no comércio eletrônico de turismo e tem preocupações quanto a sua estrutura de capital, incluindo uma dívida financeira de R$ 891 milhões, o que vai afetar sua geração de fluxo de caixa livre nos próximos períodos.
No caso da Espaçolaser, a empresa apresentou resultados fracos no primeiro semestre e enfrenta um cenário igualmente desafiador de vendas e estrutura de capital que precisam ser resolvidos pela diretoria. A visibilidade operacional da empresa é limitada, pressionada ainda pelo aumento da competição de companhias menores.
O BTG reduziu as projeções de receitas da CVC, na média, em 3% nos próximos quatro anos, aumentando as de Ebitda em 38%. No caso da Espaçolaser, o banco cortou a projeção de faturamento em 22% para o período entre 2022 e 2025 e o de Ebitda em 41%.
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