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Reunião com Campos Neto serviu para alinhar políticas fiscal e monetária, afirma Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na manhã desta sexta-feira (17) que a conversa de ontem com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, serviu para “alinhar a política fiscal com a política monetária”. O ministro da Fazenda, Campos Neto e Tebet compõem o Conselho Monetário Nacional (CMN), que teve uma reunião na tarde desta quinta-feira.
Haddad foi questionado se houve debate sobre alteração da meta de inflação, mas se limitou a falar sobre o alinhamento. “[Foi] a primeira boa aproximação com a presença da Simone [Tebet]. Tivemos um longo papo de duas horas”, afirmou. Além da reunião do CMN, Haddad, Campos Neto e Tebet almoçaram ontem na sede do Ministério da Fazenda.
Viagem de Lula e Haddad à Índia
O ministro viajará para a Índia na próxima semana para o encontro com os ministros de Finanças do G20. A intenção, disse ele, será levar os planos de Lula para integrar a economia brasileira com a mundial. O Brasil assumirá no dia 1º de dezembro deste ano a presidência rotativa do grupo que reúne as maiores economias globais.
“Nossa economia ficou muito isolada, e o mundo está celebrando o retorno à mesa de negociações em busca de democracia, paz, combate à fome e prosperidade com Justiça Social”, disse. “O país estava isolado dos EUA, Europa e Ásia, até da América do Sul nós estávamos isolados”, completou, ao relatar de viagens internacionais já realizadas pelo atual governo.
Brasil na presidência do G20
Haddad também afirmou que sua ida à Índia “prepara o terreno para que o Brasil assuma a presidência do G20 a partir do ano que vem”.
“Lula é autoridade mundial, pessoa respeitada. Sua liderança será importante para assuntos de interesse nacional e internacional na presidência do G20”, exaltou o ministro. Após Haddad, quem se reunirá com as lideranças dos outros países será o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro disse que o orçamento vai garantir o Bolsa Família e os compromissos de campanha serão mantidos.
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