CCR fecha acordo com governo de SP; vale investir na ação? BTG e Credit Suisse dizem que sim

Os bancos atualizaram suas estimativas sobre a empresa, destacando as adições ao Ebitda que a extensão do contrato de concessão pode gerar

Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

A CCR comunicou que suas controladas indiretas AutoBAn, SPVias e ViaOeste fecharam acordo definitivo ao contrato de concessão com o Estado de São Paulo. Como resultado principal do acordo definitivo, a concessão da Autoban foi estendida até dezembro de 2037, de janeiro de 2037 anteriormente, sem investimentos adicionais, escrevem os analistas do BTG Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Aline Gil.

Além disso, a ViaOeste concordou com novos investimentos, próximos de R$ 650 milhões, recebendo mais 380 dias de concessões em troca, até fevereiro de 2024, destacam os analistas.

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“O acordo foi especialmente positivo dada a sua relevância na extensão da duração do portfólio da CCR, de três a quatro anos adicionais em 2023, e a magnitude dos ativos envolvidos em um processo de tão longo prazo”, dizem os analistas.

A Autoban, SPVias e ViaOeste representam 35% do faturamento consolidado da CCR. Somente a Autoban, segundo o Goldman Sachs, representou cerca de 25% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da CCR em 2021.

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O Credit Suisse elevou o preço-alvo da ação da CCR de R$ 17 para R$ 17,50, potencial de alta de 27,7% sobre o fechamento de ontem, reiterando recomendação de compra. O banco atualizou suas estimativas sobre a empresa, destacando as adições ao Ebitda que a extensão do contrato de concessão da ViaOeste traz. Já o BTG manteve sua recomendação de compra para as ações da CCR, com preço-alvo de R$ 18, potencial de alta de 31% ante o fechamento de ontem.

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