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‘É preciso ser rápido e obcecado pelo cliente’, diz CEO do Itaú
O CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, afirmou que ao longo dos últimos 18 meses a instituição passou por uma verdadeira transformação cultural. Segundo ele, a complexidade do cenário, as mudanças no ambiente competitivo, levaram o banco a rever seus valores, com foco na centralidade no cliente e em conquistar a principalidade dele.
No Itaú Day, Maluhy afirmou que um aumento 1% na base de clientes engajados gera resultado incremental de R$ 1,2 bilhão por ano, e que no primeiro semestre deste ano o banco conquistou 2 milhões de novos clientes engajados.
“Temos crescido mais rapidamente em clientes engajados do que na base de clientes totais”, afirmou.
Ele disse ainda que o banco tem acelerado bastante sua agenda associativa, não só por aquisições em si, mas para melhorar o ecossistema para os clientes.
“Não basta ser grande, é preciso ser rápido. Não basta ter foco no cliente, é preciso ser obcecado pelo cliente.”
América Latina
Sobre as operações na América Latina, Maluhy disse que o banco tem avançado bastante no consolidação nesses países e que os resultados estão melhorando. O problema é que existem assimetrias tributárias e de capital, que tornam difícil que essas operações contribuam mais com o resultado do banco.
“Existem algumas assimetrias que impedem qualquer operação brasileira de fato se internacionalizar, colocam uma pressão enorme no nível de retorno que se precisa ter nesses países”.
Segundo ele, no primeiro semestre o resultado das operações na América Latina melhorou bastante, mas ainda assim a criação de valor para o grupo ficou no zero a zero. Nesse sentido, reforçou que “crescer fora do Brasil além do que já temos não é o plano”.
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