China: Atividade econômica mostra sinais de melhora em agosto

A produção industrial do país cresceu acima das expectativas no mês

- Foto: Unsplash
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A atividade econômica da China mostrou sinais de melhora em agosto, superando as expectativas do mercado, à medida que as medidas do governo para apoiar o crescimento começaram a entrar em vigor, informou o Escritório Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

A produção industrial da China subiu 4,2% em agosto em relação ao mesmo mês do ano anterior, acima do aumento de 3,8% em julho, disse o departamento de estatísticas. Economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” previam que a produção industrial cresceria 4% no mês passado.

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As vendas no varejo, um indicador importante do consumo da China, cresceram 5,4% em relação ao ano anterior em agosto, acima do aumento de 2,7% em julho, e também superior ao crescimento de 4% esperado pelos economistas pesquisados.

O investimento em ativos fixos urbanos da China aumentou 5,8% no período de janeiro a agosto, em comparação com uma expansão de 5,7% nos primeiros sete meses do ano, disse o departamento de estatísticas. Economistas esperavam que os investimentos aumentassem 5,5% nos primeiros oito meses.

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A taxa de desemprego urbano pesquisado da China foi de 5,3% em agosto, abaixo dos 5,4% em julho. A taxa de desemprego para jovens trabalhadores de 16 a 24 anos também caiu de um recorde de 19,9% em julho para 18,7% em agosto.

Vendas de casas e investimentos imobiliários recuam no ano

As vendas de casas continuaram a diminuir na China nos primeiros oito meses do ano, embora de forma menos acentuada do que nos primeiros sete meses, à medida que mais cidades implementaram medidas de relaxamento para impulsionar o setor em apuros.

As vendas de casas em volume, um indicador-chave da demanda, caíram 30,3% em relação ao mesmo período do ano anterior de janeiro a agosto. O dado veio menor que a queda de 31,4% registrada no período de janeiro a julho na comparação anual.

O investimento imobiliário de janeiro a agosto caiu 7,4% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, acelerando em relação ao declínio de 6,4% registrado nos primeiros sete meses do ano, segundo dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

As construções iniciadas medidas pela área útil caiu 37,2% de janeiro a agosto, ampliando a queda de 36,1% registrada nos primeiros sete meses do ano.

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