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China prevê gastar US$ 120 bi em obras para estimular economia
A China pediu uma linha de crédito de US$ 120 bilhões a seus bancos estatais para o financiamento de obras de infraestrutura. A medida faz parte do pacote de 33 medidas que Pequim anunciou na terça-feira para reaquecer a economia após diversos lockdowns.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Li Keqiang, durante reunião do Conselho de Estado. Segundo ele, a linha de crédito pode ajudar a financiar uma parcela significativa dos custos de infraestrutura previstos para este ano. Grande parte do montante virá do Banco de Desenvolvimento da China
As autoridades focam seus investimentos em infraestrutura para impulsionar o crescimento da economia já que continuam receosos em estimular o setor imobiliário, que está em contração há meses.
A urgência por uma política de estímulos econômicos se deu após dados oficiais mostrarem que a atividade econômica da China contraiu em abril, e o desemprego aumentou em ritmo mais rápido do que o esperado. Indicadores mostraram que os resultados ruins continuaram em maio, fazendo com que Li alertasse sobre os riscos de uma possível contração da economia no segundo trimestre.
Na reunião de quarta-feira, o Conselho de Estado reiterou o apoio às plataformas de internet que buscam entrar no mercado acionário, dentro e fora da China, parte do projeto de 33 medidas para a economia do país.
O governo disse também que medidas de apoio direcionadas à população devem ser fornecidas para pessoas que perderam empregos ou renda, incluindo a distribuição de subsídios a alguns trabalhadores migrantes.
Os casos de coronavírus na China diminuíram nas últimas semanas, provocando o fim do lockdown em Xangai. Ainda assim, o governo mantém a política “covid zero” em cidades com alta de casos, o que significa que os índices de consumo devem permanecer ruins.
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