China prevê gastar US$ 120 bi em obras para estimular economia

Dados oficiais mostraram que a atividade econômica do país contraiu e o desemprego aumentou em abril

Foto: PIxabay
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A China pediu uma linha de crédito de US$ 120 bilhões a seus bancos estatais para o financiamento de obras de infraestrutura. A medida faz parte do pacote de 33 medidas que Pequim anunciou na terça-feira para reaquecer a economia após diversos lockdowns.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Li Keqiang, durante reunião do Conselho de Estado. Segundo ele, a linha de crédito pode ajudar a financiar uma parcela significativa dos custos de infraestrutura previstos para este ano. Grande parte do montante virá do Banco de Desenvolvimento da China

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As autoridades focam seus investimentos em infraestrutura para impulsionar o crescimento da economia já que continuam receosos em estimular o setor imobiliário, que está em contração há meses.

A urgência por uma política de estímulos econômicos se deu após dados oficiais mostrarem que a atividade econômica da China contraiu em abril, e o desemprego aumentou em ritmo mais rápido do que o esperado. Indicadores mostraram que os resultados ruins continuaram em maio, fazendo com que Li alertasse sobre os riscos de uma possível contração da economia no segundo trimestre.

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Na reunião de quarta-feira, o Conselho de Estado reiterou o apoio às plataformas de internet que buscam entrar no mercado acionário, dentro e fora da China, parte do projeto de 33 medidas para a economia do país.

O governo disse também que medidas de apoio direcionadas à população devem ser fornecidas para pessoas que perderam empregos ou renda, incluindo a distribuição de subsídios a alguns trabalhadores migrantes.

Os casos de coronavírus na China diminuíram nas últimas semanas, provocando o fim do lockdown em Xangai. Ainda assim, o governo mantém a política “covid zero” em cidades com alta de casos, o que significa que os índices de consumo devem permanecer ruins.

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