Cidade de São Paulo quer remissão de dívida de R$ 3,1 bilhões com Sabesp (SBSP3)

Durante o processo de estudo da privatização da Sabesp (SBSP3), a Câmara Municipal de SP deu sinais de que poderia apresentar alguma resistência contra o projeto

Detalhe de site da Sabesp (SBSP3). Foto: Rafael Henrique/ SOPA Images/Reuters
Detalhe de site da Sabesp (SBSP3). Foto: Rafael Henrique/ SOPA Images/Reuters

Vereadores de São Paulo cobraram do governo paulista uma solução para uma dívida de R$ 3,1 bilhões em precatórios entre a capital e a Sabesp (SBSP3) durante reunião na segunda-feira (4).

De acordo com o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que participou do encontro, o tema foi apresentado ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e “ainda será objeto de novo debate”. “Queremos a remissão da dívida”, disse Rubinho ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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A reunião com vereadores da base, que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, contou com a presença do governador e com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Resende, responsável pelo projeto de desestatização da companhia.

O encontro foi organizado, segundo Rubinho, para que o Executivo pudesse “pontuar a desestatização” e “sanar dúvidas”. O vereador destacou que, no que diz respeito ao processo de privatização da empresa, ainda existem aspectos que precisam ser analisados, mas a reunião “contribuiu com a construção do projeto”.

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No mesmo dia, Tarcísio já havia se reunido com o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e com o presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (União Brasil), para discutir o tema.

Durante o processo de estudo da privatização da companhia, a Câmara Municipal deu sinais de que poderia apresentar alguma resistência contra o projeto, um movimento encabeçado por Milton Leite, que reclamava da falta de diálogo entre o governo e os vereadores.

Desde que o processo foi para consulta pública, no último dia 15, o governo tem dito que “virou uma chave” na relação com a Câmara, e que acredita que não haverá problemas para o projeto.

Com informações do Estadão Conteúdo

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