Citi eleva preço-alvo das ações de Magazine Luiza de R$ 3 para R$ 5 e mantém recomendação neutra

Atualização do preço da ação reflete os resultados do segundo trimestre de 2022 e a melhoria do ambiente macroeconômico

Fachada loja Magazine Luiza. Foto: Divulgação
Fachada loja Magazine Luiza. Foto: Divulgação

O Citi elevou o preço-alvo das ações do Magazine Luiza de R$ 3,00 para R$ 5,00, uma valorização potencial de 11,4% sobre o último fechamento dos papéis, mas manteve a recomendação neutra. “O aumento reflete uma rolagem de preço-alvo de três meses e estimativas de longo prazo ligeiramente mais altas”, afirmam os analistas João Pedro Soares, Felipe Reboredo, Sergio Matsumoto e Cristian Ashwell em relatório.

A atualização reflete os resultados do segundo trimestre de 2022 e a melhoria do ambiente macro, ainda que os analistas prefiram ter mais clareza sobre um ponto de inflexão sustentável para eletrônicos de consumo antes de revisitar a tese.

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A manutenção da recomendação é atribuída ao mix geral de valor bruto de mercadoria (GMV) da Magazine Luiza, que permanece predominantemente no segmento eletrônico e altamente sensível a variáveis macro. Além disso, o cenário competitivo que se intensifica deve afetar taxas de comissão dos comerciantes e custos de logística. A valorização também pesa, já que a companhia já é negociada com um prêmio “considerável” em relação aos pares locais.

Os analistas também reduziram ligeiramente as estimativas de crescimento da receita consolidada de 1,7% para 1,1% para 2022-23 devido à perda desta linha no segundo trimestre. Por outro lado, aumentaram a margem bruta em 67-73 pontos-base para o período, acrescentando a maior receita de serviços, o repasse gradual das taxas de juros sobre as taxas de comissão de terceirizados e inflação sobre os produtos.

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Nas despesas gerais e administrativas, o banco mantém a visão mais conservadora, considerando o espaço limitado que o Magazine Luiza tem para cortar despesas. Eles também incorporam resultados menores da Luizacred, fruto de uma joint venture com o Itaú, devido ao aumento da inadimplência/provisões.

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