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Citi eleva PIB de 2023 com economia mais aquecida e resiliência em serviços
O desempenho mais firme que o esperado da atividade econômica no primeiro trimestre, juntamente com a expectativa de um consumo doméstico e do setor de serviços mais resilientes ao longo do ano, levou os economistas do Citi a elevar sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023 de 0,3% para 1,0%.
Em relatório, economistas Leonardo Porto, Paulo Lopes e Thais Ortega notam que a surpresa partiu principalmente da agricultura, que irá crescer cerca de 10% no primeiro trimestre, na margem. O mercado espera uma safra recorde, apelidada de “super safra, para o ano, o que deve reaquecer a economia pelo menos em 2023.
Serviços surpreendem e fazem Citi elevar PIB de 2023
Para o Citi, também houve surpresas positivas também por parte do setor industrial e dos serviços – este último rodando em patamares parecidos com o do quarto trimestre de 2022.
“Somados estes fatores, esperamos agora um PIB de 1,1% no primeiro trimestre, se recuperando da contração de 0,2% no trimestre anterior e superando nossa estimativa inicial, de 0,6%”, escrevem os autores, que também elevaram a expectativa para o segundo trimestre para -0,1%.
Para os economistas do Citi, o consumo privado é o maior fator por trás da recuperação econômica pós-covid e se manteve nos primeiros meses do ano, ajudado por uma combinação de mercado de trabalho aquecido, níveis mais altos de poupança e alguma “euforia” com gastos, principalmente com consumo de serviços. A demanda desse grupo, no entanto, deve estagnar no restante do ano, dado a alta dos custos do crédito e do endividamento.
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