CME mostra maior chance de manutenção de juros pelo Fed até julho, com corte em setembro
CME mostra maior chance de manutenção de juros pelo Fed até julho, com corte em setembro
Movimento ocorre em meio a indicadores dos EUA, como o de vendas no varejo mais forte que o esperado, e aumento das tensões geopolíticas após o ataque do Irã a Israel no fim de semana
O monitoramento do CME Group exibia na manhã desta segunda-feira, 15, maior chance de manutenção dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) até julho, com o primeiro corte apenas em setembro. Em comparação com a sexta-feira, crescia hoje a possibilidade de manutenção da política até julho, portanto.
O movimento ocorre em meio a indicadores dos Estados Unidos, como o de vendas no varejo mais forte que o esperado publicado no período da manhã, e também após o ataque do Irã a Israel no fim de semana, até agora contido, mas que renovava temores sobre as tensões geopolíticas no Oriente Médio.
Para a decisão de 31 de julho, havia há pouco 56,1% de chance de manutenção dos juros na faixa atual, de 5,25% a 5,50%, segundo o CME Group. Na sexta-feira, ela estava em 43,5%. A chance de uma redução de 25 pontos-base estava em 37,6% hoje (de 44,5% na sexta); a de um corte de 50 pb, em 6,1% (de 11,4%) e a de uma redução de 75 pb, em 0,2% (de 0,6%).
Já para a decisão de 18 de setembro, o cenário visto como mais provável (45,0%) é que os juros estejam na faixa entre 5,00% e 5,25%, com um corte de 25 pontos-base ante o nível atual, portanto. Havia 33,7% de chance de manutenção; 18,7% de um corte de 50 pb; 2,6% de uma redução de 75 pb; e 0,1% de um corte de 100 pb.
Para dezembro, o CME apontava para a faixa de 5,00% a 5,25% como o quadro mais provável (36,2%), o que representaria um corte de apenas 25 pontos-base nos juros neste ano. Havia ainda 31,8% de chance de corte de 50 pb; 15,7% de manutenção em todo o ano atual; 13,4% de um corte de 75 pb; 2,7% de uma redução de 100 pb; e 0,2% de um corte de 125 pb.