A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) reduziu a projeção de crescimento para o mercado de seguro rural para 1% neste ano. Em junho, a expectativa era de um avanço de 7,9%. No fim de 2023, a entidade esperava por um aumento de 23,1% do seguro rural.
Segundo o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, a queda está relacionada à menor velocidade de desembolso da subvenção do Seguro Rural, financiada pelo governo. O desembolso “tem tido um desempenho muito lento e impactado o seguro rural”, afirmou Oliveira durante entrevista coletiva nesta quarta-feira. “A essa altura do ano passado, o orçamento da subvenção já tinha sido todo usado”, disse.
Os eventos climáticos que afetaram o país, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as recentes queimadas, não tiveram efeito nas expectativas para o segmento rural, conforme Oliveira.
O presidente voltou a afirmar que o mercado de seguros tem acompanhado as mudanças climáticas e o aumento da frequência de eventos como enchentes e secas. “Isso tem dois efeitos sobre o mercado. De um lado, começa a incorporar os eventos nos modelos, o que ainda não aconteceu, mas que é um desafio”, disse. “O outro impacto é que mais riscos levam as pessoas a demandarem mais seguros.”
*Com informações do Valor Econômico
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