Compare o PIB do Brasil no 3º tri com o de outros 50 países

Brasil ficou atrás de vizinhos latino-americanos, como Colômbia e Peru, e de países emergentes

Foto: yooperann/Flickr
Foto: yooperann/Flickr

A alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de 0,4% no terceiro trimestre em relação ao período de abril a junho, colocou o país no meio da tabela na comparação com o desempenho de outros 50 países.

O crescimento foi suficiente para o Brasil ocupar a 24ª colocação, ao lado de Alemanha, Portugal e Tunísia. O percentual de 0,4% é exatamente a mediana do desempenho dos países que já divulgaram seus resultados do terceiro trimestre na comparação com o segundo.

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Foram poucos os emergentes que tiveram crescimento pior do que o brasileiro, especialmente os de fora da Europa. Na Ásia, países como Malásia, Filipinas e Indonésia tiveram crescimento superior a 1%.

Países em que o petróleo tem grande importância na economia também surfaram com os preços ainda altos da commodity no período, em que o barril se aproximou de US$ 100.

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A Nigéria liderou o crescimento do terceiro trimestre, com expansão de 9,7%. A Arábia Saudita se destacou com alta de 2,6%, assim como a Noruega, que avançou 1,5%. Nestes três casos, o crescimento da economia petroleira foi superior ao do restante do PIB.

Brasil atrás de Colômbia, México e Peru

Na América Latina, o Brasil ficou atrás da Colômbia (alta de 1,6% ante o segundo trimestre), do México (avanço de 0,9%) e também da economia peruana, que cresceu 0,6%. A economia chilena encolheu 1,2% no período, e a da Costa Rica teve contração de 0,2%.

A China foi um dos destaques do terceiro trimestre, com o segundo melhor resultado: alta de 3,9%. Mas é preciso destacar que o desempenho veio na sequência de uma contração forte no período de abril a junho, com queda de 2,7%, resultado das políticas de covid zero.

E a expectativa é que a segunda maior economia global não siga em ritmo tão acelerado neste trimestre, à medida que as autoridades chinesas prosseguem com a sua política de tolerância zero contra a doença.

As medidas chinesas também tiveram impacto em Hong Kong, que teve a maior queda no terceiro trimestre entre 51 países: 2,6%. O território não segue as medidas fortes de Pequim contra covid-19, mas sofre com o fechamento da fronteira com a China, o que tem impacto no turismo, um dos setores mais importantes para a economia da ilha.

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