Confiança de Serviços sobe 1,0 ponto em setembro, para maior nível desde março de 2013, diz FGV

Confiança de serviços voltou a subir em setembro, depois de ficar relativamente estável no mês passado

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) sobe 1,0 ponto em setembro, para 101,7 pontos, maior nível desde março de 2013 (102,0 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice também avançou 1,0 ponto.

“A confiança de serviços voltou a subir em setembro, depois de ficar relativamente estável no mês passado. Com esse resultado, o ICS se consolida acima dos 100 pontos. A alta no mês foi influenciada tanto pela melhora com o momento presente, recuperando o que foi perdido no mês passado, quanto pelas expectativas, que avançam pelo sétimo mês consecutivo. O resultado mostra que o setor ainda mantém a trajetória positiva de recuperação após os efeitos mais negativos da pandemia. A continuidade desse ritmo de retomada depende da melhora no ambiente macroeconômico, que ainda se mostra desafiador”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre, em comentário no relatório.

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A alta do ICS neste mês foi influenciada principalmente pela melhora na avaliação das empresas sobre a situação corrente, cujo avanço foi de 1,7 ponto, para 101,8 pontos, maior nível desde novembro de 2012 (102,0 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) variou 0,4 ponto, para 101,7 pontos, maior nível desde outubro de 2021 (103,6 pontos).

A melhora da confiança do setor de serviços em setembro contribuiu para o avanço do índice em médias trimestrais. No segundo trimestre, a alta foi puxada por serviços prestados às famílias e serviços de transporte, que haviam sofrido mais ao longo da pandemia e se beneficiaram com o aumento da mobilidade. Nesse último trimestre, a alta foi mais tímida, mas continuou sendo disseminada em quase todos os segmentos da pesquisa. “O desafio que se apresenta para os próximos meses é manter essa trajetória favorável, mesmo com o cenário de desaceleração da economia”, completa Tobler.

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