Confira os bancos que receberam selo de prevenção a fraudes; oito não atingiram nota mínima
Um total de 17 bancos recebeu o novo selo de prevenção a fraudes lançado nesta terça-feira pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF). Do grupo inicial que participou do processo, outros oito não atingiram a nota mínima de 90% exigida pela consultoria EY, contratada para avaliar os candidatos. […]
Um total de 17 bancos recebeu o novo selo de prevenção a fraudes lançado nesta terça-feira pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF). Do grupo inicial que participou do processo, outros oito não atingiram a nota mínima de 90% exigida pela consultoria EY, contratada para avaliar os candidatos.
Os bancos aprovados foram Bmg, Bradesco, Caixa, C6, Sicredi, Sicoob, Daycoval, Banco do Brasil, Inter, Itaú, BS2, Pan, Safra, Santander, BTG, BV e XP. Os oito que não foram aprovados não foram divulgados.
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Walter Faria, diretor adjunto de serviços da Febraban, comenta que a metodologia do selo tem oito pilares, com 40 itens em cada. Muitas exigências vão além das obrigações regulatórias, como implementação de melhores práticas e trabalho de conscientização dos clientes. “Muito do que ocorre de golpes, o cliente não sabe como proceder quando é abordado pelo golpista, por isso é importante o trabalho de conscientização, além de exigências que criamos sobre ferramentas para aumentar a segurança no momento em que o usuário acessa o aplicativo”, explica.
Cássia Botelho, diretora-superintendente da CNF, aponta ainda que o selo também criou exigências sobre estrutura física. “Os participantes precisam ter uma área específica de prevenção a fraudes, com pessoas dedicadas, sistemas de monitoramento.”
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Faria conta que o projeto do selo foi apresentado ao Banco Central, que apoiou a ideia, mas a iniciativa é independente, funciona como uma autorregulação. “Todo ano vamos aprimorar a metodologia e a régua vai sempre subindo um pouquinho, até porque a régua dos fraudadores infelizmente também sobe”, complementa Botelho.
*Com informações do Valor Econômico