Consumo pessoal dos EUA sobe 0,1% em novembro ante outubro, menos que esperado
Índice PCE é o favorito do banco central americano para projetar evolução da inflação
O índice de gastos pessoais do consumidor americano (PCE, personal consumption expenditures price index), que é o indicador mais usado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano) para calcular a evolução dos preços, ficou em 0,1% em novembro ante outubro, segundo o Departamento do Comércio informou nesta sexta-feira (23). A estimativa era de uma alta de 0,2%.
Entretanto, a revisão dos números de outubro para um nível maior do que o divulgado antes, de 0,8% para 0,9%, levantou um pouco de preocupação.
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Nesse sentido, os números de inflação também mostraram força, apesar da desaceleração observada nos indicadores. O índice de preços do PCE subiu 0,1% na passagem de outubro para novembro e anotou alta de 5,5% na base anual. Já o núcleo do índice de preços do PCE, que exclui itens voláteis, como os preços de energia e de alimentos, subiu 0,2% no mês, em linha com o consenso, e 4,7% no ano, ligeiramente acima do esperado (+4,6%).
A renda pessoal dos americanos aumentou 0,4% na passagem de outubro para novembro. O resultado veio acima do esperado pelos agentes do mercado, cujo consenso apontava para uma alta de 0,3% do indicador. O resultado refletiu, em especial, aumentos na remuneração, diante de salários mais altos na indústria e no setor de serviços, e nas receitas de renda pessoal sobre ativos.