CVM: ex-diretora da Oi e TIM vai pagar R$ 1,4 milhão para encerrar casos
Os dois processos envolveram a divulgação de fatos relevantes ao mercado
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou propostas de termo de compromisso da executiva Camille Loyo Faria, que foi acusada em dois processos diferentes: um deles como diretora de relações com investidores da Oi (OIBR4), e outro da TIM (TIMS3), onde ocupou o mesmo cargo. Faria pagará R$ 1,38 milhão para encerrar os casos.
Os dois processos envolveram a divulgação de fatos relevantes. No caso da Oi, a empresa informou ao mercado, em julho de 2020, que havia recebido proposta da Claro, Vivo e TIM por sua rede móvel somente um dia depois que as empresas anunciaram essa intenção ao mercado, e durante o pregão.
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Já o processo envolvendo a TIM, de 2021, refere-se à não divulgação de fato relevante pela empresa diante de notícias de que a sua controladora Telecom Italia teria recebido uma proposta de compra da subsidiária brasileira.
A executiva inicialmente propôs pagar R$ 300 mil, em um acordo referente ao caso da Oi. O comitê de termo de compromisso apresentou uma contraproposta, de R$ 1,38 milhão referente aos dois casos, que foi aceita pela executiva. Com o acordo, os processos são extintos e não há assunção de culpa.