Quais são os desdobramentos da primeira deflação no Brasil em 2023?

Quais os impactos da deflação no bolso do consumidor? A live 'Papo Inteligente' da próxima segunda (17) vai falar sobre a queda de preços no Brasil

Quais são os desdobramentos da 1º deflação de 2023? | Inteligência Financeira

Na live “Papo Inteligente” desta segunda-feira (17), a jornalista Mara Luquet e o analista político e diretor de Análise Digital do JOTA, Iago Bolívar, falaram sobre a importância da 1º deflação no Brasil em 2023 e do “respiro” que essa queda de preços trouxe para o bolso dos consumidores e também para o governo. Desde setembro de 2022, o Brasil não registrava deflação.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador da inflação oficial do país, caiu 0,08% em junho, segundo o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Alimentação, bebidas e transportes são os grupos que mais tiveram queda na média de preços.

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Durante a live, Iago Bolívar explicou que houve medidas pontuais do governo, como a redução do preço do carro e o programa Desenrola para tentar diminuir a inflação do País.

“São medidas que dão um tranco para a economia pegar velocidade e crescer. Esse governo precisa de popularidade porque assumiu com uma minoria e, ainda, está em processo de fazer coalização para a aprovação das reformas”, afirma o analista político e diretor do JOTA

Na avaliação de Iago Bolívar, a deflação, neste momento, dá um impulso importante para o corte de juros já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O presidente Lula tem feito uma pressão muito grande nesse sentido. Também havia a pressão do setor produtivo. E, agora, a inflação mais baixa em junho tem de ser comemorada pelo consumidor.

A jornalista Mara Luquet explicou ainda que, na próxima reunião do Copom, haverá dois membros indicados pelo presidente Lula.  “É importante lembrar que a taxa de juro não é a decisão do presidente do Banco Central. O Copom é composto pelos oito membros da diretoria, todos com direito a voto. O presidente do Banco Central tem o voto de qualidade”.

Diante dos sinais favoráveis, mais a deflação em junho, há uma convergência para que esse corte da taxa de juro aconteça em agosto. “A questão é sobre o tamanho do corte”, diz Bolívar.

Promovida pela Inteligência Financeira, a live completa pode ser vista aqui.

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