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Desemprego no Brasil cai para 8,7% no 3º tri, menor para o período desde 2014
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,7% no terceiro trimestre de 2022. O resultado ficou abaixo do verificado no segundo trimestre (9,3%) e também abaixo do resultado de igual período de 2021 (12,6%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em agosto, a taxa estava em 8,9%.
O resultado ficou em linha com a mediana das expectativas de 27 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, que apontava para uma taxa de 8,7% no terceiro trimestre. O intervalo das projeções ia de 8,6% a 8,8%.
No terceiro trimestre, o país tinha 9,5 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. É o menor contingente desde o quarto trimestre de 2015. O número aponta retração de 6,2% frente ao segundo trimestre (menos 621 mil pessoas) e queda de 29,7% frente a igual período de 2021 (menos 4 milhões de pessoas).
População ocupada e força de trabalho
Entre julho e setembro, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 99,3 milhões de pessoas, um recorde da série iniciada em 2012. Isso representa um avanço de 1% em relação ao período entre abril e junho (mais um milhão de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2021, subiu 6,8% (6,3 milhões de pessoas).
Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 108,7 milhões no terceiro trimestre, 0,4% a mais do que no segundo trimestre (mais 380 mil pessoas), e 2,2% acima de igual período do ano passado (mais 2,3 milhões de pessoas). É o maior contingente da série histórica da pesquisa.
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