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Dívida bruta do governo deve crescer 12,4 pontos em relação ao PIB no governo Lula, diz IFI
A dívida bruta do governo geral deve crescer 12,4 pontos percentuais (p.p.) nos quatro anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão de monitoramento das contas públicas ligado ao Senado Federal.
Em dezembro de 2022, a dívida estava em 71,7% do Produto Interno Bruto (PIB). A IFI estima que o endividamento vai chegar em 80,0% em dezembro deste ano, com viés de alta, podendo alcançar 82,2% em 2025 e 84,1% em 2026, último ano de mandato do atual governo.
A dívida bruta do governo geral (DGBB) é calculada pelo Banco Central. Ela espelha o endividamento não só do governo federal, mas também dos entes subnacionais.
De acordo com a IFI, o crescimento da dívida é resultado de um menor efeito do crescimento do PIB sobre a dívida; da não geração de superávits primários; da elevação dos juros; e do crescimento das emissões primárias líquidas de títulos da dívida pelo Tesouro Nacional.
“A perspectiva de realização de déficits fiscais pelo setor público nos próximos anos e a taxa real de juros mantida em nível relativamente elevado contribuirão para que a dívida mantenha tendência de alta”, diz Alexandre Andrade, analista da IFI, no Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de outubro.
*Com informações do Valor Econômico
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