Dívida bruta do governo geral sobe pelo 10º mês consecutivo e chega a 76% do PIB

Segundo as estatísticas, o principal fator desta elevação no ano, com impacto de alta de 2,5 pontos percentuais, foi a incorporação de juros nominais

A dívida bruta do governo geral subiu pelo 10º mês consecutivo em abril, chegando a 76% do Produto Interno Bruto (PIB). A última vez que o indicador esteve nesse patamar foi em abril de 2022, quando a dívida bruta estava em 76,33% do PIB. Os dados foram publicados nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC).

Em março, a dívida bruta estava em 75,7% do PIB. Essa alta de 0,3 ponto percentual pode ser explicada pelos juros nominais apropriados, com impacto de 0,6 ponto percentual e o efeito da desvalorização cambial por alta de 0,1 ponto percentual.

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Em sentido contrário, o resgate líquido da dívida, em 0,1 ponto percentual, e a variação do PIB nominal, com impacto de queda de 0,4 ponto percentual, contribuíram para uma variação menor.

Apenas neste ano, considerando o primeiro quadrimestre, a alta foi de 1,6 ponto percentual. Segundo as estatísticas, o principal fator desta elevação no ano, com impacto de alta de 2,5 pontos percentuais, foi a incorporação de juros nominais.

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Em seguida veio a desvalorização cambial, com efeito altista de 0,3 ponto e a emissão líquida de dívida, que teve impacto de 0,2 ponto. O crescimento do PIB nominal contribuiu para reduzir essa alta em 1,5 ponto.

O sistema expectativas de mercado do BC mostra que os analistas esperam que a dívida bruta corresponda a 77,6% do PIB neste ano e a 80% em 2025.

Com informações do Valor Econômico

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