Documento do W20 é alinhado com diretrizes do Ministério das Mulheres, diz ministra

O documento do W20, grupo independente de engajamento do G20 focado em promover a equidade de gênero e econômica das mulheres, entregue nesta terça-feira (1º) à presidência do G20, está alinhado com as diretrizes do Ministério das Mulheres. A observação partiu de Maria Helena Guarezi, ministra das Mulheres em exercício. Leia mais: W20 entrega documento […]

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O documento do W20, grupo independente de engajamento do G20 focado em promover a equidade de gênero e econômica das mulheres, entregue nesta terça-feira (1º) à presidência do G20, está alinhado com as diretrizes do Ministério das Mulheres. A observação partiu de Maria Helena Guarezi, ministra das Mulheres em exercício.

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Guarezi estava no Rio de Janeiro hoje, durante o segundo dia do “Summit Internacional W20 Brasil”, evento promovido pelo W20. O evento tem como tema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável” e termina amanhã. A ministra foi uma das representantes do Brasil — que atualmente preside o G20 —, a receber o documento do W20.

A ministra destacou que são debatidos, no âmbito do ministério, todos os cinco pontos principais destacados no documento. São eles: impulsionar o empreendedorismo feminino; remunerar o trabalho invisível de cuidado; elevar presença de mulheres nas chamadas ciências exatas; proteger mulheres e meninas dos danos das alterações climáticas; e acabar com a violência contra mulheres e meninas.

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Ela admitiu ser difícil colocar em prática todos os pontos elencados no documento do W20, denominado “Communiqué”.

“É difícil, mas não é impossível. E, se a gente não começar e a gente não pautar essas questões, elas nunca vão acontecer. Então, a importância desses temas estarem no documento é um passo importante para que a gente possa começar o debate em alguns lugares, e isso já está avançado”, afirmou.

Um exemplo citado por ela, em termos de política pública do governo e fortalecida no âmbito do ministério, foi a lei de igualdade salarial, que propõe remuneração equânime para homens e mulheres na iniciativa privada. “A lei da igualdade salarial, da forma como ela foi aprovada, propõe uma mudança cultural no que se refere à questão das mulheres”, notou.

Ela cita a necessidade de combater a violência contra mulheres e meninas como outra questão debatida pelo ministério e elencada no documento. “Nós temos uma campanha de enfrentamento ao feminicídio aqui no Brasil, feminicídio zero, muito forte. Estamos dando potência às pessoas para olharem isso, que não é mais possível matar as mulheres dessa forma”, disse.

No entendimento da ministra, documentos sobre esses temas, debatidos no âmbito do G20 ajudam, ainda, a fortalecer o espaço de fala feminino, dentro de grandes campos de debate mundial, como é o caso dos encontros do grupo de países mais ricos do mundo.

“Nós, mulheres, queremos estar nos espaços de participação, de decisão. Nós queremos discutir, nós queremos mostrar que a gente tem solução para todas as questões, sejam econômicas, sejam climáticas ou quaisquer que sejam”, disse. “E, esse documento trazido agora, apresentado, aprovado de forma consensual pelo W20 só vem fortalecer todo esse processo”, concluiu.

*Com informações do Valor Econômico

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