Dólar amplia queda no fim da sessão com alívio em prêmio de risco

O dólar à vista encerrou a sessão em queda, com o real ficando entre as cinco moedas com melhor desempenho no dia, da relação das 33 divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. A dinâmica é a oposta da observada no início da sessão, quando a divulgação do IPCA-15 de outubro (com composição pior do que […]

O dólar à vista encerrou a sessão em queda, com o real ficando entre as cinco moedas com melhor desempenho no dia, da relação das 33 divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. A dinâmica é a oposta da observada no início da sessão, quando a divulgação do IPCA-15 de outubro (com composição pior do que o esperado pelos agentes do mercado) estressou os ativos locais, com os juros futuros de médio e longo prazo batendo 13%.

Ao longo das negociações, porém, falas de autoridades ajudaram a aliviar o prêmio de risco nos ativos brasileiros. Primeiro o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse “não ver ingredientes para dominância fiscal”; depois o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que os preços dos ativos brasileiros estão “um pouco exagerados”, complementando que o BC não trabalha só com o que está precificado no mercado. Ao lado de Campos Neto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou sua confiança no arcabouço fiscal e disse que ele deve ser reforçado.

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Diante desse cenário, o dólar à vista foi às mínimas da sessão perto do fechamento, encerrando em queda de 0,52%, cotado a R$ 5,6629, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,6619 e tocado na máxima de R$ 5,7198 pela manhã. Já o euro comercial recuou 0,11%, a R$ 6,1324. No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta se seis moedas de mercados desenvolvidos, recuava 0,39%, aos 104,026 pontos, às 17h15.

*Com informações do Valor Econômico

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