Dólar e juros longos vão às máximas com exterior e aumento do prêmio de risco local; Ibovespa passa a cair

Os juros futuros abandonaram a forte queda observada no início do dia, após a surpresa positiva com o IPCA-15 de setembro, e passaram a subir nos trechos intermediários e longos da curva, ao serem afetados por um aumento dos prêmios de risco locais e por um sinal de piora nos mercados americanos. Sinal semelhante foi […]

Os juros futuros abandonaram a forte queda observada no início do dia, após a surpresa positiva com o IPCA-15 de setembro, e passaram a subir nos trechos intermediários e longos da curva, ao serem afetados por um aumento dos prêmios de risco locais e por um sinal de piora nos mercados americanos. Sinal semelhante foi visto no câmbio, onde o dólar encostou em R$ 5,50 na máxima do dia.

Por volta de 12h35, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 oscilava de 12,115%, do ajuste anterior, para 12,125%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 12,16% a 12,200%; e a do DI de janeiro de 2029 avançava de 12,28% para 12,340%. Nos Estados Unidos, o rendimento da T-note de 10 anos subia de 3,733% a 3,781%. Já o Ibovespa caía 0,36%, aos 131.675 pontos.

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Além da piora externa, participantes do mercado consultados pelo Valor citaram um possível mau humor com a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia indicar a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para chefiar um ministério, conforme apurou a CNN Brasil. As pastas de Secretaria-Geral e Casa Civil estariam entre as consideradas.

Em paralelo à piora dos juros futuros, o dólar comercial acelerou o ritmo de alta e encostou nas máximas do dia. No horário citado, a moeda americana subia 0,49%, cotada a R$ 5,4896, depois de ter encostado em R$ 5,4962. No início do dia, o real chegou a exibir valorização, mas o movimento perdeu força. Apesar da piora, o real não está entre as dez piores moedas do dia, da relação das 33 moedas mais líquidas. Divisas fortes, como iene japonês e franco suíço, além de moedas ligadas a commodities, como coroa norueguesa e os dólares australiano e neozelandês, estão entre as mais desvalorizadas frente ao dólar na sessão.

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*Com informações do Valor Econômico

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