O dólar à vista encerrou a sessão bem perto da estabilidade, nesta terça-feira (17), depois de ter disparado mais cedo e atingido R$ 6,20 na máxima intradiária. O movimento de hoje foi resultado de um alívio no prêmio de risco fiscal e de duas intervenções do Banco Central no mercado, totalizando uma injeção de quase US$ 3,30 bilhões.
A valorização firme da moeda americana, hoje, refletiu tanto o mau humor dos agentes financeiros com a seara fiscal brasileira quanto a falta de liquidez comum do fim do ano. Pelo lado fiscal, comentários do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a votação de medidas de cortes de gastos ainda nesta terça, ajudaram a amenizar o tamanho do prêmio de risco embutido no câmbio. Já as intervenções do BC ajudaram a irrigar o mercado com dólares, em momento de escassez.
Terminadas as negociações do mercado “spot”, o dólar encerrou em leve alta de 0,02%, cotado a R$ 6,0956, depois de ter encostado na mínima de R$ 6,0583 e batido na máxima de R$ 6,2065. Já o euro comercial exibiu queda de 0,17%, cotado a R$ 6,3935. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,09%, aos 106,951 pontos.
*Com informações do Valor Econômico
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