O dólar comercial disparou na sessão desta quarta-feira (18), em pregão marcado por temor crescente em relação à seara fiscal brasileira, diante da desidratação das medidas de corte de gastos do governo no Congresso.
A piora no câmbio seu deu também em ajuste de expectativas sobre o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed). Além disso, não houve intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, como ocorreu nos pregões anteriores. Diante disso, o dólar à vista exibiu sua maior valorização diária em mais de dois anos, apreciando 2,82%, a R$ 6,2672, novo recorde nominal de fechamento. Antes disso, a maior apreciação diária ocorreu em 10 de novembro de 2022, quando o dólar valorizou 4,10%.
Terminadas as negociações, o euro comercial teve valorização de 1,73%, cotado a R$ 6,5044. O real exibiu a pior performance entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. O segundo pior desempenho era do florim da Hungria, e a moeda americana avançava 2,30% contra a divisa europeia.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir