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Eletrobras PNB atinge máxima histórica; papel ON já sobe 10% desde privatização
A ação preferencial classe B (PNB) da Eletrobras atingiu a maior cotação da história, poucas semanas após a capitalização da companhia de energia, quando a União deixou de ser controladora da empresa.
Há pouco, os papéis PNB da companhia, os mais líquidos, subiam 1,5%, a R$ 46,66. Já os papéis, ordinários, alvo da capitalização, sobem 0,98%, a R$ 46,17.
As ações ON da Eletrobras ainda não chegaram a sua máxima histórica, de R$ 46,69, registrada em 21 de junho de 2021. Mas desde a capitalização, quando os papéis foram precificados em R$ 42, o ganho acumulado já soma 10%.
Os principais analistas das ações da Eletrobras, que durante o processo de capitalização não divulgaram relatórios por conta dos respectivos bancos estarem assessorando a operação, apontam que ainda há espaço para mais valorização.
O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo das ações da Eletrobras após a privatização da companhia e reiterou a recomendação de compra. Para os papéis ordinários (ON), o preço-alvo passou de R$ 50 para R$ 62, enquanto para os preferenciais classe B (PNB), subiu de R$ 54 para R$ 67.
Os analistas do banco americano comentam que, após a privatização aparentemente improvável, a Eletrobras é a principal escolha da instituição no setor já que oferece uma estimativa de Ebitda de 21% entre 2022 e 2025, parcialmente blindado à estagflação. Além do potencial reclassificação das ações e um risco de valorização do valor presente líquido (VPL) de melhor estrutura de capital.
Já o UBS BB tem recomendação de compra para as ações PNB da Eletrobras, com preço-alvo de R$ 70, destacando que, num futuro próximo, a companhia deve gerar valor por meio da comercialização de energia, redução de despesas operacionais e gestão de balanço.
No ano, as ações PNB da Eletrobras acumulam alta de 47% e os papéis ON sobem mais de 40%.
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