Emissões de dívida corporativa na B3 batem recorde em 2024

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Em 2024, as emissões de títulos de dívida corporativa na B3 atingiram um recorde de R$ 608,1 bilhões, crescendo 76% em relação a 2023. O volume inclui debêntures (R$ 465,8 bilhões), CRIs (R$ 57,5 bilhões), CRAs (R$ 40,8 bilhões) e notas comerciais (R$ 44 bilhões). As debêntures registraram um aumento de 107%, enquanto os CRIs cresceram 20%. Os CRAs apresentaram queda de 8% devido aos desafios enfrentados pelo setor agrícola. As ofertas públicas de cotas de fundos fechados registraram uma redução de 37%.

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As emissões de títulos de dívida corporativa na B3 bateram recorde em 2024 e somaram R$ 608,1 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 76% frente ao volume de R$ 345,4 bilhões registrado em 2023, segundo dados da bolsa. O montante inclui debêntures, certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs), imobiliários (CRIs) e notas comerciais (NCs).

A maior parte foi em debêntures, com aumento de 107% nas emissões frente a 2023, num total de R$ 465,8 bilhões. Os CRIs avançaram 20% em 2024, com R$ 57,5 bilhões, enquanto os CRAs tiveram queda de 8% frente ao ano anterior, somando R$ 40,8 bilhões. O ano foi difícil para o setor agrícola, com impactos climáticos e do mercado internacional e casos crescentes de pedidos de recuperação judicial.

As notas comerciais, por sua vez, tiveram grande participação no volume de emissões, com mais de R$ 44 bilhões emitidos em 2024, o que representa crescimento de 58% em relação ao ano anterior.

Leonardo Betanho, superintendente de produtos de balcão na B3, afirmou, em nota, que empresas e investidores foram atraídos pela conjuntura econômica e maior sofisticação dos agentes e da regulação nos últimos anos. “Em 2024 atingimos uma marca inédita no mercado em emissões de títulos de dívida, isso mostra que o mercado não está parado e as companhias seguem utilizando as ferramentas do mercado de capitais para captarem recursos”, comentou ele.

As ofertas públicas de cotas de fundos fechados (CFF) registraram recuo de R$ 106,2 bilhões em 2023 para R$ 67,4 bilhões em 2024, uma queda de 37%.

*Com informações do Valor Econômico

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