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Enquanto guerra na Ucrânia fica imprevisível, mercado tenta entender efeitos na economia
Até a semana passada, o mercado financeiro internacional ainda tinha alguma esperança de que a guerra na Ucrânia pudesse ser encerrada logo, considerando como as cidades ucranianas estão sendo reduzidas a ruínas e o tremendo estrago imposto pelas sanções econômicas aos cidadãos russos. A situação parecia insustentável. Porém, as tropas de Vladimir Putin, por mais machucadas que estejam, continuam tentando se reorganizar a fim de continuar brigando pelo domínio da capital Kiev e da cidade portuária de Mariupol; a resistência ucraniana se mantém firme em defender seus domínios; e as cada vez mais duras palavras dos líderes ocidentais condenando o conflito morrem no vazio. Enquanto as autoridades da Ucrânia alertam que, diante da dificuldade de conquistar o país, a Rússia pode tentar cindir o terrítório para tomar apenas algumas partes ao sul e a leste, o desfecho da guerra se torna ainda mais imprevisível.
Assim, os investidores buscam medir os efeitos da guerra na economia não só no curto mas no longo prazo.
Nesta semana de poucos eventos financeiros relevantes, todas as atenções estão voltadas a indicadores macroeconômicos, especialmente de mercado de trabalho e atividade manufatureira. Os Estados Unidos e o Brasil terão duas leituras da evolução do emprego – por aqui, do Ministério do Trabalho e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – e números sobre a produção industrial.
Para acompanhar:
Segunda-feira, 28 de março
- 8h25: Boletim Focus
Terça-feira, 29 de março
- 8h: Índice de evolução do emprego, do Caged
Quarta-feira, 30 de março
- 8h: IGP-M (março), da FGV
- 9h30: empréstimos bancários
- 11h30 – EUA: estoques de petróleo bruto
Quinta-feira, 31 de março
- S/h: reunião da Opep
- 9h: taxa de desemprego, do IBGE
- 9h30 – EUA: pedidos iniciais de seguro-desemprego
Sexta-feira, 1 de abril
- 9h: produção industrial (fevereiro), do IBGE
- 9h30 – EUA: relatório de emprego – payroll, desemprego (março)
- 11h – EUA: PMI industrial, da Markit
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