Estados Unidos: Inflação ao produtor sobe 0,7% em janeiro, acima do esperado

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu 0,5% em janeiro, também acima do consenso do mercado de alta de 0,3%

Economia brasileira cresce 0,1% em outubro impulsionada por serviços (Foto: Maria Isabel Oliveira/O Globo)
Economia brasileira cresce 0,1% em outubro impulsionada por serviços (Foto: Maria Isabel Oliveira/O Globo)

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos cresceu 0,7% em janeiro ante dezembro, acelerando em relação à leitura anterior, que mostrou queda mensal de 0,2%, conforme apontou o Departamento do Trabalho há pouco em nota.

A leitura veio acima da alta de 0,4% prevista por analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.

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Já no acumulado em 12 meses, o indicador de janeiro avançou 6,0%, desacelerando em relação à alta anterior de 6,5%.

O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, exibiu alta de 0,5% em janeiro na variação mensal, acelerando em relação ao avanço do mês passado de 0,2% e também acima do consenso do mercado, de alta de 0,3%.

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No acumulado em 12 meses, o núcleo do indicador de janeiro avançou 4,5%, desacelerando ante o crescimento de 4,7% da leitura anterior.

O Índice de Preços ao Produtor (PPI) é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços.

O PPI mede variação de preços a partir da perspectiva do vendedor e analisa três áreas de produção: as empresas de base industrial, mercadoria de base, e empresas em baseadas em fase de processamento.

Quando os produtores pagam mais por bens e serviços, estão susceptíveis de provocar o aumento dos custos para o consumidor, visto que o PPI ser considerado um indicador avançado da inflação ao consumidor.

Pedidos de seguro-desemprego

Outro dado importante da economia americana divulgado hoje foram os números de pedidos iniciais de seguro-desemprego.

O número de pedidos caiu em mil na última encerrada em 11 de fevereiro, em relação ao período anterior, chegando a 194 mil pedidos, conforme divulgou há pouco o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

O número veio abaixo do consenso projetado por analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de 200 mil. Os pedidos da divulgação anterior foram revisados de 196 mil para 195 mil.

A média móvel de quatro semanas fechou em 189.500 pedidos, uma aumento de quinhentas solicitações em relação ao último recorte.

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