Estou confortável com o mercado de trabalho se estabilizando no pleno emprego, diz Goolsbee, do Fed
O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee, disse nesta quinta-feira (16) que está mais confortável com a atual estabilização do mercado de trabalho e que deixou de ficar excessivamente preocupado com o aumento do desemprego. “Nos últimos meses, fiquei mais confortável com o fato de que o mercado de trabalho […]
O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee, disse nesta quinta-feira (16) que está mais confortável com a atual estabilização do mercado de trabalho e que deixou de ficar excessivamente preocupado com o aumento do desemprego.
“Nos últimos meses, fiquei mais confortável com o fato de que o mercado de trabalho está se estabilizando em um nível de pleno emprego, em oposição a algo que estava se desenhando”, disse Goolsbee, em uma entrevista.
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Segundo ele, sua ansiedade sobre o aumento do desemprego no ano passado o levou a apoiar o primeiro passo agressivo do Fed em direção à flexibilização da política, quando cortou as taxas de juros em meio ponto percentual em setembro.
“Houve um momento no meio do ano passado em que a taxa de desemprego estava subindo lentamente e, no final, estava um ponto inteiro acima do mínimo”, disse Goolsbee. “Eu estava definitivamente preocupado porque não existe precedente histórico de a taxa de desemprego subir um ponto percentual inteiro e parar.”
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Goolsbee também se mostra otimista com o progresso da inflação. “Eu ainda vejo a inflação desacelerando”, disse ele, citando que, nos últimos seis meses, o índice de preços com gasto com consumo (PCE), a métrica preferida do Fed de inflação, ficou próximo da meta de 2%. Apesar de várias incertezas, a autoridade está otimista com um possível pouso suave. E disse que se o Congresso e o novo presidente tomarem medidas que elevem os preços, o Fed tem que “pensar a respeito”.
Mais cedo o diretor do Fed, Christopher Waller, também se mostrou otimista com o combate à inflação e disse que espera cortar os juros três ou quatro vezes este ano.
*Com informações do Valor Econômico