Etanol brasileiro entra na mira de tarifas de Trump

Presidente americano oficializou a imposição de tarifas de reciprocidade

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou nesta quinta-feira (13) a imposição de tarifas de reciprocidade, que irão tarifar a todos os países com a mesma alíquota que são cobradas de exportadores americanos.

A medida foi oficializada hoje após a assinatura de uma ordem executiva que Trump justificou como forma de “equilibrar o campo de jogo”. As novas medidas levarão em conta impostos, subsídios e outras práticas que o presidente considera injustas, além das tarifas cobradas diretamente sobre as exportações.

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Trump disse que os cálculos das alíquotas a serem cobradas serão feitos pelo indicado para liderar o Departamento de Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante de comércio dos EUA, Jamieson Greer, e que elas serão definidas caso a caso.

O presidente afirmou que algumas das novas taxas podem começar a ser cobradas nas próximas semanas e que o governo dará prioridade para analisar a situação dos países com quem os EUA têm os maiores déficits comerciais.

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Segundo Trump, a falta de reciprocidade é uma das principais causas do “grande e persistente” déficit comercial americano e afirmou que o Escritório de Gestão e Orçamento fará um relatório dentro de 180 dias avaliando os impactos fiscais da medida.

A decisão de Trump acontece após ele impor tarifas de 10% a todos os produtos da China e aumentar para 25% as tarifas cobradas sobre todas as importações de aço e alumínio.

O presidente americano chegou ameaçar a taxação de 25% sobre todos os produtos do México e Canadá, porém recuou da decisão após os países prometerem aumentar o controle de fronteira para conter a entrada de imigrantes nos EUA.

O texto cita nominalmente o Brasil e a taxa cobrada pela importação de etanol, segundo a “Fox News”. Em 2023, o Brasil voltou a cobrar uma taxa de 18% sobre o etanol importado.

Com informações do Valor Econômico

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