Haddad sobre conflito Israel-Hamas: Brasil tem de fazer agenda andar para proteger economia

Ministro disse que o governo brasileiro não irá tomar nenhuma decisão precipitada

Pessoas inspecionam as ruínas de mesquina destruída por ataque aéreo israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Foto: YOUSEF MASOUD/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Pessoas inspecionam as ruínas de mesquina destruída por ataque aéreo israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Foto: YOUSEF MASOUD/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Com o recrudescimento da crise internacional pela eclosão do conflito entre o Hamas e Israel, se faz necessário acelerar a agenda de trabalho doméstica para que se possa proteger a economia brasileira. A avaliação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que nesta segunda-feira (9) cumpre agenda na capital paulista.

De acordo com o ministro, que concedeu entrevista coletiva no período da manhã para anunciar a nova fase do Programa Desenrola, por enquanto, até o final do ano, a agenda de trabalho está estabelecida com o Senado e a Câmara dos Deputados Federais.

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“Mas com o cenário externo se complicando, nosso desafio é fazer agenda interna avançar o mais rápido possível para proteger a economia brasileira. Agora, tem um momento de preocupação externa. De novo, temos que votar e fazer as mudanças necessárias pra proteger a economia brasileira”, disse Haddad.

Perguntado sobre os impactos da guerra em Israel sobre a economia mundial e a brasileira, uma vez que o conflito está levando a aumentos do preço do petróleo, projetando aumento de inflação e de juro nos Estados Unidos, Haddad disse que sobre “juros nos Estados Unidos e preço do petróleo não nos compete decidir”.

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“O cenário externo é desafiador, mas temos uma agenda econômica. Temos que aguardar porque as coisas são muito voláteis. O petróleo bateu em US$ 83 na semana passada. A pior coisa é tomar decisões precipitadas, vamos avaliar. O preço do petróleo estava em um momento melhor. Agora, com este episódio conflito entre Hamas e Israel vamos ver como se desdobra”, disse o ministro reiterando que o governo brasileiro não irá tomar nenhuma decisão precipitada que possa vir a colocar em risco a agenda econômica brasileira em curso.

Com informações do Estadão Conteúdo

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