Economia dos EUA está a caminho de pouso suave, diz diretora geral do FMI

Kristalina Georgieva, diretora geral do Fundo Monetário Internacional, falou sobre suas expectativas para 2024

Kristalina Georgieva, diretora geral do FMI. Foto: Flickr
Kristalina Georgieva, diretora geral do FMI. Foto: Flickr

A diretora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse na terça-feira (2) que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) “definitivamente” está a caminho de alcançar um pouso suave na economia dos EUA.

A autoridade falou, em entrevista à Christiane Amanpour da CNN Internacional, que as projeções para o crescimento americano são fortes – o que deverá se traduzir em um mercado de trabalho robusto. Além disso, a perspectiva de relaxamento monetário neste ano, como sugerido por dirigentes do Fed, promoveria um alívio às empresas e às famílias, afirmou Georgieva.

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O arrefecimento da inflação e do mercado de trabalho nos EUA, após o ciclo mais acentuado de subidas das taxas de juro por lá, aumentou as esperanças de que a maior economia do mundo possa evitar uma recessão profunda e abriu a porta para o Fed reduzir as taxas este ano.

Eleições americanas em 2024

Em 2024, os eleitores dos Estados Unidos vão escolher um presidente. O processo eleitoral começará neste mês de janeiro, quando acontecem os primeiros processos de escolha de candidato do Partido Republicano.

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Questionada sobre as perspectivas eleitorais de Donald Trump para 2024 e o potencial regresso das suas políticas comerciais protecionistas, Georgieva disse que os políticos precisam ajudar aqueles que são afetados pela globalização ou correm o risco de alimentar ressentimentos e isolacionismo.

“Veremos nos Estados Unidos, na Europa, em todo o lado, um retrocesso contra o que nos torna mais ricos e mais seguros – uma economia global integrada”, disse ela.

Rivalidade entre os EUA e a China

À medida que aumenta a rivalidade estratégica entre os EUA e a China, o FMI alertou para os danos econômicos decorrentes da fragmentação, que estima poder sacrificar até 7% do produto interno bruto global. Georgieva disse que isto ameaça cortar o acesso a minerais essenciais necessários para as tecnologias verdes.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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